Cinco ensaios de alimentação foram conduzidos para examinar os efeitos da alimentação de análogos de metionina ou metionina protegida no teor de gordura do fígado. Alimentando 13 g/d de 2-
hidroxi-4-(metiltio)-ácido butanóico (HMB; também referido a metionina-hidroxianálogo ou MHA) não reduziu o acúmulo de triglicerídeos no fígado de alimentos restritos
vacas secas (Bertics e Grummer1999). Alimentando 0, .13, .20% de matéria seca como HMB de 21 dias pré-parto para 84 dias pós-parto não afetou os triglicerídeos hepáticos em 1 dia
pós-parto e resultou em uma tendência (P < 0.15) para um aumento quadrático dos triglicerídeos hepáticos em 21 dia pós-parto (Piepenbrink et ai., 2004). Também observaram uma
efeito quadrático do HMB para aumento da produção de leite corrigida para gordura, fornecendo mais indicação de que as vacas responderam ao tratamento. A quantidade de HMB absorvida pelo trato gastrointestinal e convertida em metionina pelo fígado não foi bem estabelecida.
Vacas alimentadas 0 ou 10.5 g metionina/dia como Smartamine de 14 dias pré-parto para 105 dias pós-parto apresentaram lipídios totais hepáticos semelhantes (Estátua, 1994). Triglicerídeo hepático
não foi medido. A porcentagem de proteína do leite foi aumentada pelo tratamento, indicando que a suplementação forneceu mais metionina à corrente sanguínea. Alimentando 9 g
Mepron/dia pré-parto e 18 g Mepron/dia pós-parto aumentou triglicérides hepáticos (P=0,02) mas os meios de 4 biópsias hepáticas tomadas 16 semanas eram pequenas e o
aumento foi pequeno (Preynat et ai., 2010). A porcentagem de proteína do leite foi aumentada pela alimentação com Mepron, que indicou um status melhorado de metionina. Alimentando MetaSmart
(.18% de DM) ou Smartamine (.07% de DM) de 21 dias pré-parto até 20 dias após o parto não afetou as concentrações de lipídios totais e triglicerídeos no fígado (Osório et
al., 2001). Os pesquisadores indicaram que a inclinação dos lipídios totais do fígado entre o dia 7 e 21 pós-parto foi diferente (P < 0.04) para vacas alimentadas com MetaSmart e Smartamine
implicando que a metionina impediu o aumento do acúmulo de lipídios durante esse período. A justificativa para esse método de análise dos dados não era óbvia, pois o
pesquisadores não indicaram que houve um tempo significativo de amostragem por interação de tratamento. Ingestão de matéria seca, produção de leite, e o percentual de gordura aumentaram
suplementação de metionina indicando que o status de metionina foi melhorado (Osório et ai., 2011b). Um exame mais aprofundado dos dados deve esperar até que um relatório completo se torne
disponível em uma publicação revisada por pares. Considerando os cinco estudos realizados até o momento, há evidências insuficientes para sugerir que a alimentação de análogos de metionina ou
a metionina protegida pode substituir a colina protegida para a prevenção do fígado gordo.
CONCLUSÕES
O tempo entre as publicações do NRC está aumentando e quando (ou se) a próxima publicação ocorrerá não é conhecido. Por conseguinte, discussões descritas neste artigo
tornam-se importantes para fornecer aos nutricionistas atualizações sobre as necessidades nutricionais. Desde o último NRC (2001) publicação, um conjunto significativo de evidências
acumulada para suportar a colina sendo um nutriente necessário, mas limitante nas dietas de vacas em transição. Uma situação análoga ocorreu quando o último NRC (2001) comitê incluiu um
recomendação suplementar de vitamina E para melhorar a saúde mamária e a reprodução.
A recomendação foi feita apesar da falta de testes de titulação, saber a quantidade de vitamina E na dieta basal raramente seria conhecido, e percebendo que poderia haver
inúmeras interações com outros antioxidantes. De forma similar, nosso conhecimento da disponibilidade de colina de fontes protegidas pelo rúmen é incompleto, assim como nosso conhecimento de interações
entre a colina e outros nutrientes envolvidos com o metabolismo de um carbono.
no entanto, há evidências contundentes de que a alimentação de vacas leiteiras em transição 15 g colina/dia em uma forma protegida da degradação ruminal aliviará a
sintoma clássico de deficiência e levar a melhorias na saúde e no desempenho.